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Para poupar downloads pode acompanhar por texto, no cyclingnews.com.
Com a saída de Alessandro Petacchi os sprints irão ser mais equilibrados e talvez mais interessantes.
Referir ainda a ausência de última hora (deve ser mesmo a última), Maximiliano Richeze acusou positivo num controlo recente e ficou automaticamente interdito de participar. Este argentino apesar de nunca ter ganho uma etapa no Giro, conseguiu vários pódios nos últimos dois anos e foi também um dos melhores na classificação por pontos.
Existe um leque de sprinters que poderão triunfar e vou fazer aqui um breve comentário acerca de cada um separando em dois grupos:
VELHA geração (nascidos antes de 1980):
Robbie McEwen: Iremos ver o australiano a intrometer-se nos primeiros lugares escolhendo habitualmente a melhor roda para depois lançar o golpe fatal. Com um ano discreto, McEwen deu o seu primeiro passo ao vencer uma etapa do Tour de Romandie, parece que está agora preparado para brilhar na primeira semana antes de apanhar o avião para casa.
Erik Zabel: Também com muita experiência, o sprinter alemão tem uma equipa inteira ao seu dispor. Já não tem a rapidez que costumava ter, mas é conhecido pelas suas grandes exibições nas Grandes Voltas. Depois de Eddy Merckx, Laurent Jalabert e Djamolidine Abdoujaparov, será que o alemão irá juntar-se ao grupo dos únicos corredores que conseguiram vencer a classificação por pontos nas três Grandes Voltas?
Robert Forster: Vem à procura duma vitória e é bem possível que consiga. Com uma grande tradição no Giro venceu a última etapa em Milão na edição de 2006, bem como uma etapa o ano passado.
Graeme Brown: Mais um poderoso australiano e também com grande tradição no Giro.
Paolo Bettini: Apesar de não ser a sua especialidade já venceu etapas em sprint contra os melhores do mundo (Vuelta na 3ª etapa). Vencedor da maglia ciclamina em 2005 e 2006 é o principal favorito para vesti-la de novo caso esteja em forma, mas será que está?
NOVA geração (nascidos depois de 1980):
Danielle Benatti: Faz nos lembrar o veterano Erik Zabel, um dos melhores sprinters mundiais e consegue-se safar bem nas etapas mais duras. Pelo menos uma vitória deverá alcançar.
Mirco Lorenzetto: Acostumado a trabalhar para Petacchi o ano passado, tem aqui a sua oportunidade sendo o líder da Lampre para os sprints em vez do habitual Napolitano!!
Mark Cavendish: A nova estrela do ciclismo mundial conta com seu compatriota e companheiro de selecção Bradley Wiggins como um dos seus lançadores. À semelhança de McEwen, o inglês tem uma capacidade de aceleração nos metros finais impressionantes, deverá ter reservado também um bilhete para regressar a casa bem antes do fim desta edição.
Koldo Fernandez: Um dos poucos sprinters espanhóis que intromete-se entre os primeiros. Tem vindo a melhorar de ano para ano e uma vitória aqui, seria talvez a sua melhor da carreira.
Paride Grillo: Com a saída do seu líder Richeze, o sprinter conhecido pelo seu despenteado look tem aqui sua oportunidade para evidenciar-se no panorama mundial. Com boa capacidade de aceleração e pelo que vi o ano passado em Portugal penso que poderá fazer um bom Giro. Vou estar de olho nele...
Foto cedida por: Pro Cycling Photos
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