Existe uma certa apreensão de como irá decorrer este Tour ao nível do doping. Desde há 10 anos que tem havido casos atrás de casos e principalmente nos últimos dois quando se pensava que havia melhorias, aconteceram escândalos que abalaram a comunidade do desporto em geral. Em 2006 foi Floyd Landis que depois de um dos piores dias da sua carreira, obteve a sua maior vitória no dia seguinte!! Dias depois viria a vencer o Tour e passado três dias vinha a notícia que tinha acusado positivo. Este caso arrasta-se até aos dias de hoje com Landis a contestar os procedimentos do laboratório (pelo que li são algo duvidosos), mas desengane-se quem pense que este processo acabou, quando há dias foi considerado culpado o americano mostrou que quer continuar a recorrer. Em 2007 foi Vinokorouv que também acusou positivo, e mais tarde Rasmussen o camisola amarela por não ter comparecido a controlos antes da competição francesa.
Um dos exemplos perfeitos de que: "Quanto mais alto se sobe, maior é a queda."
Foto cedida por: Caputre-the-peloton.
A verdade é que há e haverá sempre atletas dopados (corredores, nadadores, futebolistas..etc), isso é certo. No entanto isto faz-me pensar nos anos 90 quando aí sim havia uma cultura dopante (Bjarne Riis e Erik Zabel confirmam), com gigantescas redes e pouco vigilância por parte das autoridades. Essa rede começou a ser desmantelada com o caso Festina, precisamente há 10 anos e foi o principal alerta para o que estava a acontecer com os corredores, a maior parte vítimas outros não. E não só nos anos 90, mas já desde algumas décadas anteriores, para não arriscar, desde sempre.
Contudo nestes últimos anos parece que as coisas têm melhorado, principalmente neste actual, mais controlo, maior rigor e uma nova mentalidade. Esta última é sem dúvida a grande diferença, nos tempos antigos era como se fosse quase natural usar doping, era necessário. Até nas corridas nota-se actualmente um maior equilíbrio, uma corrida mais aberta, sem grandes dominadores que deixavam todos para trás. Será que significa menos doping?
Apesar das guerras entre a UCI e a ASO, arrisco a dizer que tanto Clerc como McQuaid ao menos neste ponto estão de acordo, desejam finalmente um Tour limpo. O Ciclismo é o que é hoje, muito graças à Volta à França, pelas boas e más razões...
Eu estou confiante que não haverá surpresas nas próximas três semanas, contudo há um ano atrás pensava precisamente o mesmo. Por um lado se houver algum caso positivo, só prova que os controlos estão a funcionar, e apesar de não achar que é por aí que se combate o problema do doping, é um sinal de que pelo menos os batoteiros são apanhados. Mas para um espectador mais distraído, é o constatar de uma realidade que conhece desde que vê a Volta à França, e eventualmente um dia irá dizer “Basta!!”, se já não disse antes.
Apesar de ter receio, acho que não é razoável que devido a um imprevisível caso, talvez isolado, se ponha em causa organizações e cada vez mais o esforço de muitas pessoas que tentam acabar com este flagelo.
Os resultados dos exames anti-doping da Team CSC - Saxo Bank.
Programa interno anti-doping da Team Garmin.

Foto cedida por: Caputre-the-peloton.
A verdade é que há e haverá sempre atletas dopados (corredores, nadadores, futebolistas..etc), isso é certo. No entanto isto faz-me pensar nos anos 90 quando aí sim havia uma cultura dopante (Bjarne Riis e Erik Zabel confirmam), com gigantescas redes e pouco vigilância por parte das autoridades. Essa rede começou a ser desmantelada com o caso Festina, precisamente há 10 anos e foi o principal alerta para o que estava a acontecer com os corredores, a maior parte vítimas outros não. E não só nos anos 90, mas já desde algumas décadas anteriores, para não arriscar, desde sempre.
Contudo nestes últimos anos parece que as coisas têm melhorado, principalmente neste actual, mais controlo, maior rigor e uma nova mentalidade. Esta última é sem dúvida a grande diferença, nos tempos antigos era como se fosse quase natural usar doping, era necessário. Até nas corridas nota-se actualmente um maior equilíbrio, uma corrida mais aberta, sem grandes dominadores que deixavam todos para trás. Será que significa menos doping?
Apesar das guerras entre a UCI e a ASO, arrisco a dizer que tanto Clerc como McQuaid ao menos neste ponto estão de acordo, desejam finalmente um Tour limpo. O Ciclismo é o que é hoje, muito graças à Volta à França, pelas boas e más razões...
Eu estou confiante que não haverá surpresas nas próximas três semanas, contudo há um ano atrás pensava precisamente o mesmo. Por um lado se houver algum caso positivo, só prova que os controlos estão a funcionar, e apesar de não achar que é por aí que se combate o problema do doping, é um sinal de que pelo menos os batoteiros são apanhados. Mas para um espectador mais distraído, é o constatar de uma realidade que conhece desde que vê a Volta à França, e eventualmente um dia irá dizer “Basta!!”, se já não disse antes.
Apesar de ter receio, acho que não é razoável que devido a um imprevisível caso, talvez isolado, se ponha em causa organizações e cada vez mais o esforço de muitas pessoas que tentam acabar com este flagelo.
Os resultados dos exames anti-doping da Team CSC - Saxo Bank.
Programa interno anti-doping da Team Garmin.
Um comentário:
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