Este meu segundo texto será baseado numa sondagem feita pelo jornal "Record" por alturas da Volta a França na qual era perguntado aos espectadores se consideravam o Tour credível.
Bom, em primeiro lugar gostava de dizer que fiquei bastante agradado com os resultados. Apesar de ter ganho o não, considero bastante positivo o balanço final das respostas já que mostram que há muitas pessoas que percebem de ciclismo em Portugal. Devem-se estar a perguntar porque é que eu acho positiva uma sondagem que considera o Tour pouco credível. A resposta é simples: eu estou contente porque a maioria das pessoas que responderam que não, não passam de meros espectadores de outros desportos que passaram a demonstrar um súbito interesse por ciclismo neste momento difícil da modalidade. Eles esquecem-se, porém, que criticar é muito fácil; o mais difícil é ter sabedoria para criticar. E é neste ponto que reside realmente o meu motivo de felicidade. A esmagadora parte das pessoas que responderam que não são meros espectadores de futebol, basquetebol, andebol, hóquei etc. facilmente influenciáveis pela parcialidade da comunicação social. Sendo o ciclismo um desporto claramente perseguido pelos media, cabe às pessoas analisar as notícias que eles publicam, decidindo por si as que favorecem e as que desfavorecem a modalidade. Isto é, quando os meios de comunicação difundem uma notícia acerca de um caso de doping, fazem-no numa perspectiva meramente informativa o que à primeira vista dá uma má imagem da modalidade. E é aqui que reside a verdadeira diferença entre quem sabe e quem pensa que sabe. Ao tomar conhecimento de uma notícia destas um espectador verdadeiro e sábio pensará imediatamente que se trata de um acontecimento positivo porque significa que mais um batoteiro foi apanhado e passará a confiar ainda mais na modalidade. Por outro lado, os que pensam que ouvir as notícias chega para ficarem a perceber de ciclismo vão pensar que está tudo cada vez pior.
Perante isto o que é que nós, os verdadeiros fãs, podemos fazer? Na minha opinião, temos de continuar a defender este magnífico desporto sem ligar qualquer importância a comentários depreciativos de virtuais sabichões. Devemos apenas fazer-lhes ver o quão ridículo é o seu ponto de vista. Antigamente quando não haviam controlos eficazes e ninguém era apanhado, eles nunca se manifestavam e o ciclismo era o paraíso. Actualmente estão-se a desenvolver esforços para limpar a modalidade, apanhando cada vez mais batoteiros e eles dizem que está tudo mal. Perante está situação o que é que se pode fazer? Ah, já sei! Acabam-se com os controlos, ninguém é apanhado e fica novamente tudo bem! Eis a solução para todos os problemas do ciclismo!
Na votação o SIM (para os que percebem de ciclismo é o único resultado possível) obteve cerca de 25%.
Já agora aqui têm os resultados da Clássica de San Sebastian em português ou em inglês (mais completos).
Bom, em primeiro lugar gostava de dizer que fiquei bastante agradado com os resultados. Apesar de ter ganho o não, considero bastante positivo o balanço final das respostas já que mostram que há muitas pessoas que percebem de ciclismo em Portugal. Devem-se estar a perguntar porque é que eu acho positiva uma sondagem que considera o Tour pouco credível. A resposta é simples: eu estou contente porque a maioria das pessoas que responderam que não, não passam de meros espectadores de outros desportos que passaram a demonstrar um súbito interesse por ciclismo neste momento difícil da modalidade. Eles esquecem-se, porém, que criticar é muito fácil; o mais difícil é ter sabedoria para criticar. E é neste ponto que reside realmente o meu motivo de felicidade. A esmagadora parte das pessoas que responderam que não são meros espectadores de futebol, basquetebol, andebol, hóquei etc. facilmente influenciáveis pela parcialidade da comunicação social. Sendo o ciclismo um desporto claramente perseguido pelos media, cabe às pessoas analisar as notícias que eles publicam, decidindo por si as que favorecem e as que desfavorecem a modalidade. Isto é, quando os meios de comunicação difundem uma notícia acerca de um caso de doping, fazem-no numa perspectiva meramente informativa o que à primeira vista dá uma má imagem da modalidade. E é aqui que reside a verdadeira diferença entre quem sabe e quem pensa que sabe. Ao tomar conhecimento de uma notícia destas um espectador verdadeiro e sábio pensará imediatamente que se trata de um acontecimento positivo porque significa que mais um batoteiro foi apanhado e passará a confiar ainda mais na modalidade. Por outro lado, os que pensam que ouvir as notícias chega para ficarem a perceber de ciclismo vão pensar que está tudo cada vez pior.
Perante isto o que é que nós, os verdadeiros fãs, podemos fazer? Na minha opinião, temos de continuar a defender este magnífico desporto sem ligar qualquer importância a comentários depreciativos de virtuais sabichões. Devemos apenas fazer-lhes ver o quão ridículo é o seu ponto de vista. Antigamente quando não haviam controlos eficazes e ninguém era apanhado, eles nunca se manifestavam e o ciclismo era o paraíso. Actualmente estão-se a desenvolver esforços para limpar a modalidade, apanhando cada vez mais batoteiros e eles dizem que está tudo mal. Perante está situação o que é que se pode fazer? Ah, já sei! Acabam-se com os controlos, ninguém é apanhado e fica novamente tudo bem! Eis a solução para todos os problemas do ciclismo!
Na votação o SIM (para os que percebem de ciclismo é o único resultado possível) obteve cerca de 25%.
Já agora aqui têm os resultados da Clássica de San Sebastian em português ou em inglês (mais completos).
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