domingo, junho 15

Critérium du Dauphiné Libéré: Vitória para o jovem Sorensen, Valverde continua de amarelo.

Há já algum tempo que andava à espera de uma grande vitória deste jovem da CSC, esperava no Giro mas curiosamente só veio a acontecer ontem. Em 2006 o seu compatriota Michael Rasmussen venceu 16ª etapa do Tour de France nesta subida final, a La Toussuire. Hoje à chegada do jovem dinamarquês houve logo comparações os jornalistas entre os dois, no entanto Sorensen afirmou que apenas quer ser o melhor trepador do seu país.

Nem Astarloza, nem Remi di Gregório conseguiram recuperar a pequena vantagem que o vencedor ganhou ainda no vale, antes da subida final de 19km. A partir daí, Sorensen nunca mais foi alcançado.

Entrevista de Chris Anker Sorensen.

No grupo dos favoritos foi Popovych o primeiro a fazer alguns estragos, depois quase ao mesmo tempo que Gesink foi para a frente, Cadel Evans atacou. No entanto nunca conseguiu ganhar uma vantagem ao camisola amarela o que levou Levi Leipheimer a atacar também. Respondendo à pergunta dum comentário deixado no post anterior:
Que dizer da frieza de Valverde?

O espanhol esteve muito bem tacticamente, durante a subida optou por manter o ritmo constante já que como referiu no final, sabia que os últimos quilómetros da subida não eram muitos inclinados e que tinha maior vantagem aí; o que veio a suceder.

Entrevista de Valverde.

Mas o que mais me surpreendeu foi o ataque de Leipheimer para depois pôr-se na roda de Cadel Evans como que à espera do camisola amarela. Eu cá interpretei como uma espécie de vingança do americano pois no dia antes, sexta-feira, Cadel Evans foi cúmplice ao levar Valverde até à meta e assim este roubar a liderança a Leipheimer na sexta-feira. Sinceramente não vejo outra explicação para Leipheimeir não colaborar com o australiano, foi mais uma de “Roubaste-me o 1º lugar, então também não te vou dar”.

Foi uma corrida algo estranha pois normalmente costumam ser os espanhóis a atacar, mas desta vez tanto Cadel ou Levi juntaram-se à festa...

Mas o espanhol teve uma bela ajuda de Gesink que liderou durante muito tempo o grupo de Valverde: Pierrick Fédrigo da Bouygues Telecom, Sylvester Szmyd da Lampre e Haimar Zubeldia da Euskaltel-Euskadi.

Pierre Roland é o novo camisola da montanha pois andou durante quase toda a etapa na fuga do dia.

Classificações.

Tour de Suisse (Vídeo): Freire volta às vitórias.

Depois de um trabalho magnífico da Rabobank os fugitivos foram apanhados e a corrida acabou num sprint.

Clicar em "laatste kilometer".

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