segunda-feira, junho 16

Fim do Critérium du Dauphiné Libéré, começo do Tour de Suisse.


Mais um excelente desempenho de Yuri Trofimov (Bouyges Telecom) que esteve em destaque na etapa de ontem. Para a cereja em cima do bolo só lhe faltou bater ao sprint Dmitriy Fofonov (Crédit Agricole), o vencedor da etapa.

Pierre Roland confirmou o que tinha demonstrado no Paris-Nice especialmente na subida ao Monte Ventoux: é a nova promessa francesa que ontem também andou furagido, conseguiu manter a sua camisola da montanha, algo que sonhava desde pequeno.
Alejandro Valverde (Caisse d'Epargne) também conseguiu manter a sua camisola e venceu a prova, a sua equipa superou um bom teste quando Popovych (Silence-Lotto) atacou na primeira subida do dia mas sem sucesso.

Resultados.

Entrevista dos protagonistas no final do Dauphinè Libèrè.

Carlos Sastre está satisfeito com o seu 20º lugar nesta prova e


Tour de Suisse: A Team CSC-Saxo Bank a demonstrar as suas tácticas mas a vitória da etapa foi para um espanhol.

A seguir à última etapa da prova francesa comecei a ver a 2ª etapa do Tour de Suisse e valeu bem a pena. Um dia muito chuvoso e o pelotão já se aproximava-se da subida final (11km com percentagem de 9,5%), durante esta subida deu para ver os trunfos que Carlos Sastre irá ter à desposição no Tour, caso venha a ser o líder incontestável da Team CSC.

Depois de Gianni Meersman da FDJeux atacar a 8km da meta foi a vez de Jens Voigt, o primeiro elemento do xadrez da CSC a mover-se. Meersman foi incapaz de trabalhar com o seu companheiro de mini-fuga (nunca tiveram mais de 30 seguntos de vantangem), já que o ritmo que Voigt quis impôr era demasiado para este acabando-o por deixar para trás. Voigt resistiu até cerca do 4km para o fim com a Astana a comandar o pelotão já reduzido.

Aí chegou a vez do combo dos irmãos Schleck, com o mais novo a atacar primeiro; o que provocou logo respostas dos adversários directos, Cunego, Devolder, Anton (Euskatel)...e de seguida foi Frank Schleck ao ataque também. Só mesmo Stijn Devolder conseguiu responder prontamente, o belga pareceu-me o mais consistente no dia de ontem, sempre a controlar a corrida e pareceu que não esgotou todas as forças.

Formou-se então um trio na frente com Frank Schleck a comandar; Devolder firme na roda do luxemburguês; e no limite, parecia estar Igor Anton em terceiro lugar do grupo. No entanto Schleck olhava várias vezes para trás a ver se via o seu irmão, não parecia muito tentado em puxar pelo grupo arduamente, ele pretendia era isolar-se; várias vezes atacou mas Devolder manteve-se sempre atrás de si, ontem era impossível.

Foi Damiano Cunego que assumiu a perseguição com Kirchen, Roman Kreuziger (Liquigas) e Oliver Zaug (Gerolsteiner) na sua roda. No quilómetro final já estavam todos juntos e o suíço atacou... Vejam o resto no vídeo deste link pois à semelhança da subida este último quilómetro foi estonteante. (clicar em "laatste kilometer")

Andreas Kloden chegou com Andy Schleck a 30 segundos do espanhol.Os próximos dois dias são considerados planos, podem ver a corrida através deste link a partir das 14.45h.

Resultados.


Saíram duas notícias interessantes no cyclingnews.com (em maior detalhe):

Lance Armstrong aposta em Cadel Evans para a vitória da Volta a França 2008 e afirma que Damiano Cunego nunca ganhará o Tour. Diz também que Stijn Devolder (Quick-Step) deve apostar tal como está a fazer no Tour pois um dia será um futuro vencedor.

Depois de ter renovado o patrocíno para a próxima época, e renovado contrado com Tom Boonen, a empresa Quick-Step está a tentar de tudo para que a estrela belga vá ao Tour, segundo eles já têm acordado anúncios em televisões francesas e Boonen é vital na estratégia de marketing que tinham previsto.

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