Mais um excelente desempenho de Yuri Trofimov (Bouyges Telecom) que esteve em destaque na etapa de ontem. Para a cereja em cima do bolo só lhe faltou bater ao sprint Dmitriy Fofonov (Crédit Agricole), o vencedor da etapa.
Pierre Roland confirmou o que tinha demonstrado no Paris-Nice especialmente na subida ao Monte Ventoux: é a nova promessa francesa que ontem também andou furagido, conseguiu manter a sua camisola da montanha, algo que sonhava desde pequeno.
Alejandro Valverde (Caisse d'Epargne) também conseguiu manter a sua camisola e venceu a prova, a sua equipa superou um bom teste quando Popovych (Silence-Lotto) atacou na primeira subida do dia mas sem sucesso.
Entrevista dos protagonistas no final do Dauphinè Libèrè.
Carlos Sastre está satisfeito com o seu 20º lugar nesta prova e
A seguir à última etapa da prova francesa comecei a ver a 2ª etapa do Tour de Suisse e valeu bem a pena. Um dia muito chuvoso e o pelotão já se aproximava-se da subida final (11km com percentagem de 9,5%), durante esta subida deu para ver os trunfos que Carlos Sastre irá ter à desposição no Tour, caso venha a ser o líder incontestável da Team CSC.
Depois de Gianni Meersman da FDJeux atacar a 8km da meta foi a vez de Jens Voigt, o primeiro elemento do xadrez da CSC a mover-se. Meersman foi incapaz de trabalhar com o seu companheiro de mini-fuga (nunca tiveram mais de 30 seguntos de vantangem), já que o ritmo que Voigt quis impôr era demasiado para este acabando-o por deixar para trás. Voigt resistiu até cerca do 4km para o fim com a Astana a comandar o pelotão já reduzido.
Aí chegou a vez do combo dos irmãos Schleck, com o mais novo a atacar primeiro; o que provocou logo respostas dos adversários directos, Cunego, Devolder, Anton (Euskatel)...e de seguida foi Frank Schleck ao ataque também. Só mesmo Stijn Devolder conseguiu responder prontamente, o belga pareceu-me o mais consistente no dia de ontem, sempre a controlar a corrida e pareceu que não esgotou todas as forças.
Formou-se então um trio na frente com Frank Schleck a comandar; Devolder firme na roda do luxemburguês; e no limite, parecia estar Igor Anton em terceiro lugar do grupo. No entanto Schleck olhava várias vezes para trás a ver se via o seu irmão, não parecia muito tentado em puxar pelo grupo arduamente, ele pretendia era isolar-se; várias vezes atacou mas Devolder manteve-se sempre atrás de si, ontem era impossível.
Foi Damiano Cunego que assumiu a perseguição com Kirchen, Roman Kreuziger (Liquigas) e Oliver Zaug (Gerolsteiner) na sua roda. No quilómetro final já estavam todos juntos e o suíço atacou... Vejam o resto no vídeo deste link pois à semelhança da subida este último quilómetro foi estonteante. (clicar em "laatste kilometer")
Andreas Kloden chegou com Andy Schleck a 30 segundos do espanhol.Os próximos dois dias são considerados planos, podem ver a corrida através deste link a partir das 14.45h.
Saíram duas notícias interessantes no cyclingnews.com (em maior detalhe):
Lance Armstrong aposta em Cadel Evans para a vitória da Volta a França 2008 e afirma que Damiano Cunego nunca ganhará o Tour. Diz também que Stijn Devolder (Quick-Step) deve apostar tal como está a fazer no Tour pois um dia será um futuro vencedor.
Depois de ter renovado o patrocíno para a próxima época, e renovado contrado com Tom Boonen, a empresa Quick-Step está a tentar de tudo para que a estrela belga vá ao Tour, segundo eles já têm acordado anúncios em televisões francesas e Boonen é vital na estratégia de marketing que tinham previsto.
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