sábado, julho 19

Gerolsteiner ainda procura patrocinador para a próxima época.


Uma das duas equipas do Pro Tour (Credit Agricóle na mesma situação) que ainda não encontrou patrocinador para a próxima época, a marca de água alemã que desde 1998 patrocina a equipa decidiu retirar-se no fim desta época, alega que não foi devido aos casos de doping no ciclismo.

Este ano a Gerolsteiner teve um bom começo por parte de David Rebellin vencendo o Tour du Haut Var e o Paris-Nice, ambos em França. Depois disso andou algo apagada e até mesmo nas clássicas das Ardenas, um dos seus principais objectivos possuindo para isso vários especialistas (Rebellin, Schumacher, Wegman) foi talvez a época menos positiva sem nenhuma vitória.

Contudo nos últimos tempos parece que as coisas começaram a melhorar novamente; Fabian Wegman conseguiu revalidar o seu título de campeão alemão e novamente em França a vitória de Stefan Schumacher no contra-relógio da 4ª etapa foi uma das supresas desta edição.

Um marco importante pois são a raras as equipas que conseguem vestir a amarela na corrida mais importante do ano, nem que seja só por dois dias. Bernard Kohl está a aparecer novamente encontrado-se na 4ª posição da geral (2º na montanha), enquanto que Sebastian Lang é o novo camisola das bolas vermelhas depois de Riccó ter abandonado a corrida. Esta equipa está a fazer um Tour acima das expectativas, duvido muito que previssem uma prestação tão boa.


Francesco de Bonis obteve a sua primeira vitória pela Gerolsteiner na 4ª etapa do Tour de Romandie.
Foto cedida por: Dot-cycling.


O manager desta equipa, o alemão Hans-Michael Holczer é um homem bastante respeitado e com grande influência no meio. O facto de nunca ter sido um corredor profissional mas sim um professor de história e matemática, (caso raro neste cargo) talvez o tenha diferenciado dos outros fazendo da Gerolsteiner uma equipa útil ao Bom ciclismo.

Apesar de ainda nenhum programa anti-doping interno como a CSC, ou a Garmin-Chipotle, sempre esteve bem implícito na Gerolsteiner um ciclismo limpo, ao contrário da compatriota T-Mobile. Foram poucas as vezes que esta equipa foi relacionada com este problema, mesmo nos anos mais negros do ciclismo lembro-me apenas de Danilo Hondo o seu sprinter de referência, 2º na Milan San Remo de 2005 acusou positivo nesse ano sendo retirado da equipa. Na vaga do ano passado onde muitos admitiram ter usado doping, Christian Henn um dos seus directores desportivos também o admitiu quando ainda corria na T-Mobile. Este ano teve outro problema pois a polícia encontrou caixas de viagra no carro do pai de Andre Molleta, o corredor italiano abandonou o Giro e ainda não voltou a correr.

Antes do Tour o manager anunciou que iria reunir para saber o futuro da equipa, mas até lá ainda não li mais nada. Rebellin, o líder da equipa aguarda pela resposta, caso sobreviva não tem dúvidas que ficará pela Gerolsteiner mais um ano, caso contrário já há rumores que poderá ser mais um reforço da LPR Brakes. A equipa é constiuída maioritariamente por alemães e alguns italianos, será uma grande lacuna se a equipa acabar, muitos irão para a Team Milram que deve estar a pensar restruturar o plantel depois da saída de Petacchi.

Talvez só depois do Tour saberemos mais novidades, com esta boa prestação esperemos por boas notícias.

Jogo Sempre na Roda - especial Volta à França.

Actualização feita até à 13ª etapa. a equipa Guima Bike aproxima-se dos Alentejanos (1º), apenas pontuado com o Mark Cavendish!!

No entanto parece que iremos quebrar a rotina, dificilmente Cavendish conseguirá disputar um sprint já que a segunda parte da etapa é sempre a subir, não muito mas durante muitos quilómetros. Será uma surpresa se Cavendish aguentar, eu apostaria mais em Oscar Freire ou quem sabe Ciolek consiga chegar lá...

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