Este miúdo é impressionante, tem uma capacidade de aceleraração nos últimos metros!! Demonstrou também já uma grande sabedoria; soube esperar até ao momento certo, ao contrário de Danielle Bennati (3º) que desta vez teve excesso de auto-confiança e atacou cedo demais, considera-se avisado. Robert Forster (2º) vinha a ganhar terreno, mas lá está, o timming e posicionamento do inglês foi perfeito.
Pode-se dizer que meia vitória foi de Tony Marton; na 3ª etapa aquando da vitória de Bennati, Cavendish afirmou que foi travado pelo trio da Tinkoff impossibilitando-o assim de tentar a vitória, desta vez com a ajuda do alemão roubou a roda de Bennati a Forster.
Não concordo com a afirmação do inglês (no título), talvez no papel seja a maior vitória, mas acho que as duas na Scheldeprijs Vlaanderen foram algo de épico. A primeira no ano passado contra Robbie McEwen foi talvez onde ele pela primeira vez se destacou, este ano ultrapassou Boonen em cima da linha. Mas foi sem dúvida um sprint espectacular, principalmente a nível táctico.
No fim da etapa vi na emissão Mark Cavendish a falar com Bettini mas não percebi qual era a razão, agora sim:
Cavendish: "With three kilometres to go I was in the wind. Some people would have fought to keep me out but Bettini let me in and so I really wanted to thank him after the finish,”. Ele agradece também aos seus companheiros pois no fim da etapa havia algumas subidas e estes foram essenciais para colocá-lo na frente.
Giro d`Italia 2008 - 4. Etappe
Colocado por hautacam2000
A etapa começou com alguma confusão já que houve problemas com alguns corredores a mudarem-se da Sicíllia para a o local da partida de ontem, pelo que percebi a organização teve algumas falhas prejudicando assim os horários das equipas. Alguns queixam-se também das longas deslocações entre etapas que terão que fazer ao longo desta edição.
A Cofidis foi uma das protagonistas, por boas e más razões: Rik Verbrugghe foi para a frente e seguiu sozinho durante 164km, é preciso ter coragem!! Já nos últimos quilómetros o seu chefe de fila Nick Nuyens caiu e partiu um braço e é mais um na lista das desistências.
Devido às inúmeras quedas li estas frases no Velonews.
Barloworld's Enrico Gasparotto said some of his colleagues "are not very smart, and they put themselves in places they shouldn’t be. They run too many risks; maybe they don’t have wives and kids at home. They don’t think. Is it more important to get to Milan with broken bones or to win a stage at the Giro?
Bennati disagreed. "I don’t think it's a question of not thinking," he said. "When you race, winning matters. It's normal for this to be a war, and that some people take greater risks.”
Apesar de respeitar a opinião de Gasparotto e se estivesse numa corrida talvez fizesse o mesmo, tenho que admitir que para ganhar a este nível tem que haver riscos. Para um sprinter ir na roda e fazer aqueles desvios é bastante perigoso, para um candidato à vitória final aquelas descidas a alta velocidade é outro grande risco. A questão é que cada pessoa mede o risco à sua maneira...
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