sábado, setembro 27

Rui Costa

É complicado escrever hoje sem ser sobre o ciclista do Benfica que tão bem representou a nossa selecção nos campeonatos do mundo de sub 23 tanto em estrada como no contra relógio.
Depois do bom 8º lugar que obteve no crono, ficou apenas a 2 lugares do pódio na prova em linha, manifestando-se desapontado por ter atacado demasiado tarde.

Estas prestações já motivaram o interesse de várias formações de relevo do ciclismo internacional, entre as quais a Caisse D'Epargne que admitiu mesmo ter observado o ciclista português durante estes mundiais. Ora, tal publicidade é óptima para o ciclista português, sobretudo para estes novos ciclistas da geração de Rui Costa que, por arrasto, são igualmente alvos de atenção internacional.

Como eu já referi em texto passados, sinto-me desagrado por apenas termos 2 ciclistas a competir em equipas de maior relevo internacionalmente e por não termos qualquer equipa a representar as cores nacionais nas maiores provas do calendário. Por este motivo estas brilhantes prestações dos corredores protugueses deixam-me duplamente agradado porque fornecem ao nosso ciclismo algum mediatismo sempre necessário para que algo se torne popular e atractivo.

Este ano foi muito positivo para o ciclismo português que obteve várias conquistas importantes dentro de portas e fora delas conseguindo-se também alhear da publicidade negativa proporcionada pelo doping. A vitória na Taça das Nações, esta boa prestação nos mundiais, a vitória da equipa de Paulinho na Vuelta, a vitória de uma equipa portuguesa na Volta a Portugal, tudo isto constituem pequenos acontecimentos que quando juntos fazem com que seja possível apresentar uma excelente montra do ciclismo português.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com o texto, quanto ao Rui esperemos que nos dê grandes alegrias no futuro, estou com grandes esperanças.